☆... Quanta gente ainda
espera por "não-sei-o-que". Quanta gente sai de casa com a sensação que
esqueceu algo. Quanta gente fala por falar, nem sei porquê. Quanta gente
se preenche toda de vazios tão vagos. Quanta gente tá "não-sei-onde" e
se esconde de si mesmo. Quanta gente se fecha, se vira, veste um
que-se-dane, se cobre de tão pouco. Quanta gente grita pra um ninguém
ouvir a esmo, se diz são quando se admite louco. Quanta gente olha e não
sabe ver, quanta coisa fora do lugar. Quanta pergunta fica no ar, tanta
gente que nem se preocupa em saber e fecunda pressas enfileiradas em um
grande nada. Quanta gente oca, rouca de habilidades com os detalhes,
preocupada com os entalhes de fora, quando por dentro é totalmente
alienada. Quanta coisa que não admito, quanta gente que entra e nem
permito, quanto verbo solto pra tanta poesia amarrada. ...☆
☆☆... Desconheço Autoria ...☆☆
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