☆... Fito o horizonte vasto.
Lastreio o coração
Com cristais de candura
E diamantes de luz,
E confesso:
Roubo cores do crepúsculo
Para tornar ainda mais colorida
A aurora do pensamento.
Meu coração é, por vezes, calado.
Silêncio roubado no vácuo mais que profundo
Das indiferenças do mundo.
O meu verdadeiro eu, assim como o seu,
Também é invisível
E pouco vejo em mim
Daquilo que desejo.
Não aprendi a lidar direito
Com as dores do peito.
Talvez eu queira, de fato, sofrer.
Conheço quem adoce a própria vida
Com o sal de suas lágrimas vertidas.
Percebo, então,
Que choro feliz.
Tenho a dádiva de ver rasgar-me o solo da alma
No aprofundamento de minha própria raiz. ...☆
☆☆... Nara Rúbia Ribeiro ...☆☆
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