O verbo, não se fará sujeito quando seu defeito for desilusão,
O verbo, não finge o sentido quando seu gemido é exaltação,
O verbo fica entristecido quando está perdido na escuridão,
O verbo chora a ausência, e a consequência da sua solidão,
O verbo se torna amigo, quando está à beira da desolação,
O verbo cala a voz, quando a palavra muda à entonação,
O verbo castiga o inimigo, e perde o amigo sem pedir perdão,
O verbo emudece sereno, ao ser destinado por preposição,
O verbo está para mim, como está pra você nesta nossa paixão. ...☆
☆☆... Marco A. Alvarenga ...☆☆
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