21 de set. de 2012

Desabafo (por Ju Fuzetto)...





O mundo anda louco, as pessoas se contradizem toda hora, são milhões de opiniões que se espalham sem ao menos serem concretas, verdadeiras. Tenho sede de sabedoria, vontade de emprestar as cores do arco íris para colorir as ideias dessa gente cinza, opaca e vazia que não sabe propagar nenhuma cor, nenhuma luz, nenhum bem. As pessoas andam falidas de sentimentos, lotam as caixas postais com inveja e falsidade, trituram a dor do outro e bebem em doses homeopáticas só para se sentirem bem. Isso é normal? Isso tudo é frio demais. Enquanto muitos arrotam a inveja, outros massageiam o ego pisando na cabeça do outro. E cadê a caridade que alguns cospem sem saber o que estão dizendo, sem ao menos saber o que esta palavrinha significa de verdade? Por favor, abram o Aurélio, aqui cito apenas uma frase que lá está descrita "Pena que se sente pelos sofrimentos alheios". Pois é. As pessoas estão acostumadas com o conforto material, com a ambição de querer aparecer a todo custo e se esquecem de fazer o bem "sem olhar a quem". Está tudo errado, a praga que se propaga na alma leva o nome de egoísmo. Basta olhar ao seu redor e ver o peso do ego inflado, da mentira e da maldade estampada nos olhos daqueles que se servem desta bebida invisível e tão poderosa. Muitos se engrandecem desmerecendo os esforços alheios cometem falhas irreversíveis esmagando aquilo que dói no outro. E sem medir consequências espalham o veneno da raiva, da falta de amor e respeito com o próximo. Desta forma o egoísmo impera lindo e majestoso, criando monstros fora do controle da realidade que se julgam melhores por serem dotados desse alicerce que não sustenta nada. E, então eu me pergunto, onde estão as almas que não se prendem nesta falsa modéstia? Onde estão os pequenos gestos moldados na vontade de ajudar e levantar o outro na necessidade do dia a dia? Cadê a palavra que edifica, o ombro que apoia e a mão amiga pronta para ser estendida? Não precisamos ir muito longe para ver onde o mundo estacionou, basta olhar para fora da nossa zona de conforto e observar que os sentimentos bonitos e de caridade caminham lentos e que o ego flutua rapidamente, dá vôos rasantes arrancando cabeças e ensaiando pousos em outras almas. Então eu me pego na tentativa de entender o que eu não queria, mas sei de cor e salteado que quando o ego infla, certamente o coração diminui.




☆☆... Ju Fuzetto - Blog Um Lugar ao Sol Perto do Vento ...☆☆




(Simples e perfeito!!)


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